segunda-feira, 30 de março de 2009

O amor platónico

O amor platónico é lixado. É algo que aparece sem aviso e que se vai apoderando até bloquear todos os nossos pensamentos naquela determinada persone, e sem qualquer razão de ser. Ainda me lembro quando era uma pita young teen, feiinha, sem graça, completamente cromiça, nutria um grande amor platónico pelo HD. Ora este ser era também um teen meio cromiço, mas para mim o rapaz mais belo à face da vida. Eu não o conhecia, apenas passava grande parte do meu tempo a admirá-lo, o seu cabelo cortado à tigela (sexy uuu), o seu sorriso meio torto, o sei jeito de jogar à bola. Ai eu aproveitava todas as oportunidades para passar em frente a sua casa só porque ele podia aparecer, acabava sempre por ver o seu cão histérico e manco, mas ficava feliz na mesma. Isto sem nunca sequer trocar qualquer palavra com o individuo. Até que um dia lá falamos, aliás, eu estava presente enquanto ele falava com outras pessoas e apresentaram-mo naquela, ai jasus, o heart a pular e os pensamentos a rodopiar, eu vermelha que nem um tomate, e nem uma palavra trocamos. Bonito portanto. E lá continuei a nutrir aquele amor puro por alguém que se calhar até era o perfeito anormal mas para mim o ser príncico, ele acenava e então aí quase que desmaiava e os dias a pensar nele e a imaginar que ele se apaixonava por mim e eu a suspirar. O amor platónico é mesmo uma cena marada, não acham?!? E muito croma. Na adolescência é muito comum, agora quando chegamos a idade adulta, jovem, o caso muda de figura. O amor platónico aos 25 anos é ridículo. Mas acontece. Talvez não com a intensidade teen, mas acontece. É quando vemos aquela pessoa passar no corredor e pensamos “fogo, ele é mesmo fix”, só pk se calhar ia a coçar o nariz ou a rir-se com a placa toda de fora. E depois voltamos a vê-lo num jantar e pensamos “e é mesmo giro” e o rapaz é feio como um brolho mas pronto, “tem um sorriso giro, é mesmo fofinho”. E depois imaginamos aquelas cenas de filme em que nos esbarramos e deixamos cair as folhas e os nossos olhares se cruzam e ele profere “Eu txi amo e kero fazer amorrreee com você até o amanhacê dxi dxipix dxi amanhã” (ok, tou a inspirar-me nas novelas mexicanas dobradas) e esboçamos um petit smile e um suspiro aiiiii, era tão bom. E vamos suspirando e imaginando e sonhando até que descobrimos que ele tem namorada OHHH NÃOOOO e só nos apetece chorar por alguém que nem sequer conhecemos. Deveras cromo, portanto. O que também pode acontecer é finalmente conhecermos a pessoa, falarmos com ela cerca de 5min e pensarmos “hum, ok, esquece”, e os sonhos passam a pesadelos. Como eu dizia, o amor platónico é lixado. :)

quarta-feira, 25 de março de 2009

Histórias festivaleiras

Estou exultante de joy. Isto tudo porque soube há poucos minutos que uma banda que eu muito adoro vem presentear-me (apenas para mim, pois claro) com um concertinho num festival do nosso país. Um que já planeava ir, uma vez que outras bandas do meu agrado se irão encontrar lá, também com o mesmo propósito (apenas e só de me agradar). Lembrei-me então dos festivais a que já fui. Não foram muitos, é verdade, mas é sempre bom relembrar estas histórias. Ora o 1º, era eu uma pita de 16 anos, já muito conhecedora desta vida (pensava eu), revoltei-me com a minha mãe porque “TU NÃO MANDAS EM MIM!!!” e “SE EU KERO IR EU VOU!!” (a adolescência é mesmo parva) e lá fui eu rumo ao Ermal. Como sabeis, ou não, o 1º Ermal foi o degredo. O campismo a 200km do recinto, num pasto onde havia vacas, rio, sapos, bosta das vacas e as tendas. Para quem não me conhece digo já que eu adoroooo campo, adoroooo bichinhos, dormir em cima de pedras, ai adoro. Aquilo parecia, portanto, que tínhamos ido acampar para o meio da quinta do TiJaquim, à excepção do smell a droiga. Ora no 1º dia em que fomos”mochar” pró recinto, ao chegar a tenda deparamo-nos com um assalto!, sim, tinham-nos comido a food, a tenda cheia de fritus potatoes, os taparewares da minha cousin todos rapadinhos, mas os srs assaltantes deixaram uns óculos de sol azuis muito fashion, uns sweets. Foi ela por ela! A parte do “mocho”, como diz a minha mãe, também foi deveras nice, eu e a di agarradinhas como que umas varinhas de trigo ao sabor do vento, era só andar aos tombos pra onde os mochadores prós nos levavam, no fim quase que me davam os gómitos com aquela abanação. Mas lá se passou, pseudo banhos tomados, muita ganza inspirada (não fumada keu curto mais é bolos), uma party. O seguinte foi o Sudoeste. O Sudoeste é o verdadeiro. Lá vi um dos melhores concertos da minha vida e experenciei a expressão “comer pó” no verdadeiro sentido da cena. Aliás, eu acho que me alimentei de pó naqueles dias, tanto que quando regressei aos montes tinha uma ferida no olho que tava sempre a brotar lágrimas. É que foi descobrir o que era o techno e o trance ali nas tendas e rebolar no parque, beber cerveja, uiiii! Neste não houve muito mocho. Num outro concerto no porto, tive também a felicidade de malhar no meio da loicuria, quando um abençoado menino de rástias (beijinho Rita) ate aos joelhos me deu a mão, parecia o Jesus Cristinho iluminado que se não fosse ele provavelmente não estaria a debitar estas palavras. Mas tenho uma amiga que supera qualquer história. Ela foi simplesmente consumida pelo mocho, digamos que ficou soterrada under 53 pessoas, perdeu os óculos, uma sapatilha e ainda foi parar ao INEM porque nem se mexia. Mais outra que soterrada under 4 pessoas (mas de Lmg, rangers, roxos, é preciso ber, BER!), ficou igualmente exaurida, com os 30mil ganchos no ar e a queimadura ao pindurão (cuidado com a soup), isto num concerto de…txãtxãtxãaa…Xutos e Pontapés!!!!kakakaka, quem disse que os velhinhos Xutos não mocham, hein?!?
Resumindo, o mocho é perigoso e todo o cuidado é pouco!... este ano não me parece que vá mochar buédabué mas cantar lá isso vou!!!FUJAM!!!! iiiiuuupiiiiiiiiiiiiiiiiiii

domingo, 15 de março de 2009

Metrossexuais precisam-se

Este fds fui a jantar “social”. E o que constatei, mais uma vez, foi que a qualidade dos homens deste país está a decair vertiginosamente. Eu, convencida que ia ver uns quantos nacos, deparei-me apenas com indivíduos grávidos de 11 meses, transpirados, mal vestidos, feios e de bigode. As senhoras que se encontravam lá causavam boa impressão à vistinha mas os srs valha-me deuz. Tudo bem que as ladies têm a vantagem de que, não sendo mui belas podem sempre aprumar-se de uma maneira especial, pensais, seja toneladas de base na cara, uma maquilhagem nos olhos, uma roupinha bonitinha com shinnings e um cabeleireiro XPTO, mas hoje em dia isto tudo já pode ser aplicado também ao sexo masculino! A diferença entre os géneros está em que elas realmente aplicam as vantagens enquanto que eles obviamente que não. Os indivíduos que se encontravam lá eram, portanto, obesos, eu diria redondos, grávidos pois, e mais, não faziam por disfarçar. Já ouviram falar em camisas XXL?!? Filhinhos, lamento mas a camisinha com o botão a arribentar não é sexy. A banhinha de fora da camisa não é sexy. E o bigode….ai, nem vou comentar. Comer um peixinho e ir ao ginásio, não não???!! E já ouviram falar em Colesterol?? Enfarte Agudo do miocárdio?!! Pois. Ah, os adereços tipo fios, pulseiras e anéis não é sexy. JAMAIS! Depois também havia aqueles que num jantar deste tipo levavam camisolas às riscas com carapuço. Pronto, ok….
Quero com isto dizer a todas as mulheres que se sentem escravizadas pelo estigma da beleza perfeita, que choram por terem celulite ou por usarem um 40 de calças, por terem pouco ou muito peito, para olharem para os seres com pila do nosso país. Eles é que se deviam sentir mal, não nós!!! É que este estigma foi criado por eles, esses seres obesos. Abram os olhos prinças e sintam-se bem, porque nós, realmente, somos o sexo forte. E belo, pois claro.




É verdade, já agora, um banhinho antes de ir ao teatro também não fazia mal a certos indivíduos. Já chega levar com o cheiro a borralho no hospital! Sequem a roupa fora de casa please….a lareira é para aquecer a home, não para vivermos quase dentro dela! God.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Eu gosto é de malhar na oposição (ah pois)

Certamente que todos ouviram a inspectacular e célebre frase proferida por um político do nosso país “Eu gosto é de malhar na oposição”. Pois bem, eu estava refastelada no meu sofá, meia distraída a olhar para as beiçolas cada vez mais proeminentes da Nelinha Guedes qdo ela me atira com esta “Eu gosto é de malhar…”…antes de ouvir o resto da frase, e como eu sou deveras inteligente (como sabeis) e com um raciocínio mais rápido que um peixinho vermelho no lago, pensei que ela iria dizer “eu gosto é de malhar no ginásio”, ou “na elíptica” ou algo do género, e “pk raio iria ele dizer isso na tv” e “este jornalismo ta cada vez pior”, mas afinal não. O Sr.Deputado gosta é de malhar na oposição. Ora bem, malhar como?é com uma catana??é com o xicote?com a torradeira? Esqueceram-se de perguntar isto ao Sr.Deputado. E se ele anda a fazer um curso de gestão de raiva, kisto andar assim a malhar sem ser no gym não é bom não. Piadolices à parte, eu depois de ouvir esta frase só pensei que realmente esse país não anda bem. O que é preciso para ocupar um cargo de responsabilidade e respeito (teoricamente) neste Portugal é mesmo um vocabulário destes, tipo peixeira do bolhão. As Senhoras Peixeiras devem ter tido a ideia de irem todas po parlamento agora. Andam estes indivíduos a ganharem o quíntuplo do k eu ganho para se saírem assim com estas pérolas preciosas. Percebem agora pk ando revoltada?!!Ninguém lhes pede para usarem os quipróquois todos, apenas para falarem coerentemente e de maneira normal. Não como um chabalo de 15 anos, não como uma Sra do bolhão ou um mister trolha, apenas…normal. Como pessoa educada e instruída que é. Acreditem, se isto continuar assim, ainda vamos ver o emplastro sentado no parlamento, escrevam o que vos digo.

(Ok, não tenho muito jeito pa montagens, mas vocês perceberam:P)



domingo, 1 de março de 2009

A cena do elevador

Há umas semanas aconteceu-me o inevitável na vida de qualquer ser humano - fiquei presa num elevador. Lá íamos nós, 5 marmanjos bem regados, apanhar o elevator para desfrutar da night fantabulástica desta cidade, quando de repente BAK! e a cena parou. Toca a carregar em todos os botõezinho e mais alguns, nada. Accionar o alarme durante 10 seg, ruído sonoro e….mais nada. Ah, ta aqui o n.o da empresa, vamos ligar, 45min ou mais para resolver o problema. Ya, tasse bem…e agr? Bora lá arreganhar as peidas gostosas no floor, puxar do baralho de cartas e jogar ao peixinho gluglu. “Mas pede-se a todos, só a um?” “Ah, tás-me a ver o jogo!” e kakaka pra lá e kakaka pra cá e passou quase 1h e nada. Bora ligar pó 112 “olhe faxabore ligue-nos ao bombeiros de Lmg, tamos presos no elevador”, “mas é a goxar, é a goxar???” “é nada a gozar home, passe lá” e passados uns minutes já lá estavam os Srs Bombeiros. E aí é que foi. E vai de empurrar portas, desligar luzes, abanar a cena, carregar em botões, um festim, e… nada. “Olhe tirem nos daqui que amanhã temos de ir travalhê!!” E nada. Pronto, nesta parte foi quando comecei a entrar em pânico, atão os srs experientes ali há meia hora e nada e eu já a transpirar pelos meus poros príncicos mas sempre com aquele sorrisinho da buba restante até que, como o milagre da Sta Catarina de Lagares de Baixo e Meio, a porta abriu-se AHHH!k felicidade mas vai que pronto…tínhamos a police à nossa espera! Tudo porque um Sr. Vizinho de Robe ficou indignado de estarem pessoas (“estes estudantes!”) a fazer barulho porque, vá-se lá saber, estavam presas num elevador!!! Aí saltou-me a tampa príncica e elevei o meu tom de voz, sim porque eu não tolero injustiças e o homem devia pensar que o meu ideal de uma noite de 5ª, ainda pra mais com a farda, é mesmo ficar presa num elevador! É que ainda se fosse com o Brad Pitt, era naquela mas assim…poupem a minha beleza please. E lá se gerou a cáfusao total, era eu cos decibéis, os meninos cos decibéis, o Sr. Vizinho de Robe cos decibéis e a mnha amiga maisktudo com o sorrisinho bubico “tenham calma, tenham calma”, um must portanto. Lá fomos todos identificados pela police, “pk n era uma situação normal” e encaminhamo-nos para a saída sem antes ficarmos com o conhecimento que o Sr. Vizinho de Robe era portador de uma shotgun “porque nunca se sabe quem se encontra pla frente” (nesta fase já éramos amigos) e eu só digo que ele deve pertencer ao post abaixo, o dos roxos. Resumindo, esta semana a minha amiga ia nesse mesmo elevador com a mãe e ela diz que há dias ficaram lá presos uns meninos com umas estudantes, não éramos nós concerteza.
E para concluir, só acrescento que agora defendo convictamente que devia haver um armarinho nos elevadores apetrechado com uma botelha de álcool e um baralho de cartas porque digo-vos, se não fosse o belo do etílico tinha-me certamente dado uma cena má tipo ataquinho e entrado em parafuso desparafusado. Já agora um chocolatinho também não era mau não.