domingo, 21 de novembro de 2010

Hábitos e cenas

O ser humano comum tem certos hábitos, tipo tiques, que o fazem parecer simplesmente ridículo. E o mais espantoso é que nem se apercebem. Aposto que se vissem outro ser a desempenhar o mesmo tique bem à sua frente, iriam criticar e até mesmo rir de escárnio e gargalhada super gozona, daquelas do fundinho. Mas quando é com eles…nem se dão conta. O exemplo mais flagrante é, obviamente, o acto ilícito de tirar catotas do nariz durante a condução. É vê-los paradinhos no trânsito, escarafunchando veementemente a sua fossa nasal em busca de um monco que incomoda o acto da inspiração/expiração, ou que eles próprios nem sabem se está lá….mas vale sempre a pena procurar. Não queremos cá ranhetas impróprias nos nossos narizes, não! E é observar a introdução do dedinho na narina direita, escaranfuncha, nada, narininha esquerda, dedinho pra dentro, fundo fundo, fossas abertas como um piggy, e voilá! Encontrou e puxa mas está colada, puxa puxa e lá sai a malfadada catota. E agora, onde colar? Hummm….e das duas uma, ou atiram pró ar, tipo ploft, ou colam debaixo do banco do carro ou têm um papelito à mão. Tb podem engolir as ditas, no caso de serem putos de 6 anos (neste caso o indivíduo vai na cadeirinha atrás), ou não terem tomado o pequeno almoço.

O que acontece muitas vezes também é a pessoa condutora, no final da busca incessante plo monco, dar-se conta que está a ser observada e ficar com cara de tanso, meio envergonhado, meio naquela, e voltar a colocar a ranheta no sítio onde ela pertence. Isto acontece todos os dias, a milhares de pessoas. Eu até acho que é um bom passatempo para quem está no trânsito diário e não gosta de ouvir musica ou o Markl, mas agora quando se está no local de trabalho ou no supermercado ou cenas, aí o caso é diferente pessoal! Controlem o vosso monco, por favor.

Outro hábito que acho particularmente irritante é o roer as unhas. Digo isto porque partilho agora a minha super vidinha com um super roedor crónico de unhaca, tanto que posso afirmar que ele já não possui essa camadinha protectora de fim de dedo. É ver estes roedores natos sentadinhos a ver televisão, rói uma, rói mais fundo, trinca. Pára. Olha. Falta esta pélinha do lado esquerdo, vou tirar, rói again. E a pessoa ao lado, PIMBA!, chapada na mão e um “pára de roer as unhas!!”. Parou. Mas apenas por cerca de 4,32 seg, vira se a cabeça e lá esta ele de novo, rói, trinca, pára, olha, rói, passa para outro dedo e soin on. Uma grande amiga era também roedora profissional inveterada de unhaca (ate descobrir as fantásticas unhas de gel), tão viciada, que era até ao sabugo (adoro esta palavra), até fazia sangue aquela merda. Tenho a certeza que se ela conseguisse, até as unhas dos pés roía (visão fantástica!). Hum, isto pode ser a motivação para muitas pessoas que praticam ioga, nunca me tinha ocorrido.

Existem outros hábitos tipo, coçar o escroto na via publica, mascar pastilha com a boca aberta e, soberbo mesmo, SORVER a sopa. E o café. Brrrrutale! Controlem os vossos impulsos please (isto tb se aplica a je moi méme, uma vez que sou um ser humano, como todos sabéis).

é que nem a raínha dá o exemplo....shame on you Isabelita!

sábado, 20 de novembro de 2010

Love, love, love

Como foi referido no post anterior, nos últimos meses sinto me a pessoa mais sortuda do mundo. E feliz. Este sentimento assalta me vezes sem conta, quer esteja a conduzir, a adormecer, a cozinhar (é verdade, é verdade…), acompanhado sempre de um sorriso que apenas consigo descrever como sendo o da verdadeira felicidade.
Posso dizer que a minha vida mudou muito este ano (so far). Deixei a minha casa, o meu ginásio (snif), a comidinha da mama, e lá fui eu para uma renovaçao de independência, lembranças de estudante mas com dinheiro no bolso. Muito melhor portanto! E ele apareceu. O amor, o verdadeiro. É incrivelmente estúpido como muitas vezes temos o que queremos e precisamos mesmo à nossa frente e não conseguimos ver. Uma amizade que foi crescendo e crescendo, ganhando raízes em mim, despertando sorrisos, carinho, sentimentos que se foram adensando. Como não aceitar as evidências? E porque não dar uma chance ao amor? Deixar de ter medo, porque isto porque aquilo, deixar as inseguranças de lado e apenas arriscar. Eu sei que isto é bonito apenas quando dá certo, eu muitas vezes dei com a minha cabecinha de princesa na parede, mas a verdade é que PODE dar certo. E deu. Nunca pensei sentir-me assim por alguém, digamos que completamente apanhadinha de amor. Grude de amor. Meeeellllll!!!!!!! E é tão bom poder partilhar tudo com alguém, o nosso alguém. Acordar de manhã com aquele abraço quente, aquele sorriso, adormecer com aquele miminho…ouvir aquele olá feliz do outro lado da linha, ter um olhar cúmplice a qualquer hora…pequenas coisas que me fazem sentir completa.
Aninha desacreditada no amor afirma agora….o amor faz-nos tão bem!!!!! O amor é lindo!!!! O amor é……..



Ósculinhos amorosos pa todos!!!!