segunda-feira, 14 de abril de 2014

De Londres directamente para o pasto

Na semana passada conheci um senhor com uma história curiosa: era pastor. Mas não era um pastor qualquer, daqueles com 70 anos e a 2ª classe; este pastor era um jovem de 30 e poucos anos, emigrante que veio directamente de Londres para o pasto de Trás-os-Montes. Português nascido em Londres, viveu lá até há 3 anos, mas foi cá que conheceu a esposa. Levou-a para a capital inglesa, onde, segundo me disse, via o Big Ben da sua casa. Era camionista. Mas a mulher não se dava com o clima, então decidiram vir para Portugal, tomar conta de uma quinta. Disse-me que trabalha todos os dias, sem folgas, leva "a passear" 150 cabras ou ovelhas (já não sei precisar) de manhã e à tarde, sendo que no Verão sai às 5 e meia da manhã. Muge os animais e trata deles, coisas como cortar as unhas para não se prenderam nos arbustos (as cenas que fiquei a aprender viram!). Contou-me que teve de afogar algumas porque lhas venderam velhas, não tinham dentes (e eu, whatiii???). Disse-me que a carne sem aquela ração que faz crescer mais os bichos é muito mais saborosa. E quando lhe perguntei se não se sentia sozinho no monte o dia inteiro com as cabrinhas, respondeu-me "ah, eu levo 3 baterias de telemóvel! passo o dia ao telefone!!", e eu "ai é? com a sua esposa?", "não! com os outros pastores!!!!".

Digam lá se não é espectacular? :D



até me fez lembrar disto:


eheheh!!!

Ósculinhos pastorienses!!!

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Obrigada pela sua teoria! ;)