Ontem li um artigo num jornal (sim, é impressionante, eu li um jornal!!!) sobre o beijo perfeito. Pergunto, acham que ele existe? Anda por aí o gajo? Mais, já o experenciaram? Hum...
Ora o dito artigo debitava vários estudos sobre os kisses. Diz-se então que o beijo é “determinante para a perpetuação da espécie”, isto porque o gostar ou não do ósculo leva ou não à dita pinocada e portanto, aos rebentos chorões. As universidades estudiosas mostram também que os homens conseguem acasalar sem beijar, do início ao fim do acto, enquanto que só 10% das fêmeas o conseguem fazer. E isto não é por os homens pensarem com a pirokinha, não! É sim, porque no fundinho do seu neurónio, o que pretendem é apenas a altruísta perpetuação da espécie. Afinal não é a satisfação sexual, mas sim procriar. Pergunto, será? É que se repararem, a cara dos indivíduos que, cerca de 4 semanas depois de uma noite escaldante de sexo ardente com uma estranh
a, recebem a notícia de que a cria vem a caminho não é de pura felicidade não.
Outro estudo revelava também que os homens escolhem as parceiras pelos traços faciais, enquanto que elas dão mais atenção a…a…imaginem…a…dentição!!! Parece que nós as mulheres ligamos é aos caninos dos homens na hora de escolher o prince. Isto suscita-me sérias dúvidas, uma vez que cerca de 60% da população maior de 70anos possui um verdadeiro aspirador ou disfarça bem com a sua placa, e ainda é casado. Coitadinhos então dos meninos teens que usam aparelho, esses só quando tirarem os ferrinhos é que vão iniciar a sex life. Sempre pensei que nós seleccionávamos o nosso macho pela cor dos olhos, fala galante ou pela dureza do seu raban…se bem que um sorriso bonito é sempre um convite ao ósculo.
O artigo mencionava ainda que o beijo é uma tempestade bioquímica. A beijoca perfeita acontece quando se dá a combinação certa de saliva, endorfinas e testosterona. E ao que parece a saliva está carregada de hormonas que reduzem o stress e a ansiedade. A comida do jantar da noite anterior e belo do hálito a álcool e chóriço devem entrar também nesta equação de felicidade. No entanto, referia que os beijos demasiado gosmosos podem repelir o parceiro, o que nos leva ao tão desejado meio termo. O beijo perfeitinho, nem mto soft, nem mto avassalador, nem mto sequinho, nem um autêntico rio das índias. Aquele que nos faz tremer. Quem nu
nca tremeu com aquele beijo? Claro que os kisses da pessoa amada são sempre os melhores, porque não jogamos apenas com a mente ou com o desejo mas também com o coração. No entanto, todos sabemos que conseguimos obter um beijo (quase) perfeito com uma pessoa que pode significar para nós uma atracção irresistível ou até mesmo com um desconhecido. É algo que não se explica, aquele click. São as hormonas pah, as hormonas são lixadas. O cheiro. O cheiro que liberta hormonas que despertam as nossas e pimba! A táctica. O que é afinal? Não sei. Há beijos que ficam na nossa memória, mesmo que a pessoa com quem trocamos o cuspe sagrado não fique (acaba por ficar eventualmente), isto porque…foi tão bom, foi perfeito. E ele até era um anormal, cromo, burro mas aqueles beijos, ai…. Pronto, estou a divagar.
Sabiam que por cada ósculo gastamos 12 calorias? Pois é, anda aqui uma rapariga a ser gostosa indo ao ginásio na mais pura sofrição príncica, quando podia era arranjar um boy beijoqueiro (perfeitinho) e gastar as mesmas calorias numa tarde recheadinha de ósculos. Perguntais vós, e as nalgas amiga, e as nalgas?? Hum, pois, essa dureza só vai lá com local, aguinha e mta bicla…Hum, afinal os gajos não servem mmo pa nada! Ou quase nada…:P
E assim findo a partilha do meu conhecimento deste artigo jornaleiro, s
em antes acrescentar que quando desejarem beijar o vosso espécime lhe digam “bora lá oscular?!” e “Crido, vamos masé procriar que a mnha bioquímica está on fire”. Vão ver que o macho vai ficar loiquio.
Jude Law e Norah Jones em My Blueberry Nights (um cuspe com o Jude só pode ser perfeito, não acham?!)