Do ciclo da vida e coisas que me moem a paciência.....

Esta cena do "ciclo da vida" é tramado. Quando começamos a namorar "a sério", as pessoas não param de perguntar "então, quando é o casamento?", "então, quando é o grande dia?", "aaahh, já estão na idade de casar!" grrrrr, se ganhasse um eurito por quantas vezes ouvi isto, acho que estava rica. Ora seguidamente, ainda vamos a caminho do altar e já nos estão a dizer "ahhhh, agora têm de encomendar um bebé!!!". A sério, poupem-me. Então uma pessoa só por casar já tem logo de começar a procriar?! Na cabeça das pessoas é isso que se segue. LOGO. Casas, tens filhos. E perguntam e pressionam, "vê lá, não deixes passar muito tempo"...e bláblá. Agora que estou grávida já sei que vou estar na maternidade ainda lívida de esforço e cheia de pontos e já me vão estar a dizer "têm de começar a pensar no próximo! Irmãos com muita diferença de idades não é bom!". É que vai ser certinho e direitinho!

Enfim, estereótipos da nossa sociedade. Mas isto já estava eu farta e preparada para ouvir, apesar de me irritar solenemente. O mais giro de tudo foi que quando engravidei houve pessoas que me disseram "JÁ?!? Casaram quê, há nem um ano não foi?!" e o maravilhoso "tão cedo?!?estão casados há pouco tempo!". Juro que quando ouvi isto só me apetecia matar alguém. Primeiro de tudo, eu e o meu marido é que decidimos quando estamos preparados para ter ou não ter filhos, ninguém tem nada a ver com isso. Certo? E depois, é a incoerência das pessoas. Parece que têm sempre algo a dizer, irra. Se não engravidas é porque fazes mal, depois de casar vem o bebé ora; se engravidas passado menos um ano de casamento é porque ainda é cedo e não aproveitaram o tempo enquanto casal. Haja paciência.........

É que era mesmo isto que me apetecia responder. Mas eu por acaso tenho de me estar a justificar porque engravidei?! Ora ora, está certo...... justificamo-nos porque ainda não mandamos vir a cegonha e depois porque queremos ter filhos, não?! Xiça penico, sorrisinho parvo e um até já para estas pessoas enxiridas masé!

ahah, ósculinhos haja-pachorra!